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COMUNICADO EXPRESSO Nº. 02–0041/11 – FEB – ES

Comunicados / Fiscalização (29/06/11)  
A Diretora – Presidente da Federação Espírita do Brasil, no uso de suas atribuições estatutária, comunica aos filiados do Brasil de nossas representadas nos paises componentes do Mecosul e paises que existem também filiados a nossa entidade, que a partir da segunda quinzena do mês de julho de 2011.


O Hino à Umbanda e o Pai Nosso Umbandista

Tornará obrigatório à sua execução e leitura nas aberturas e encerramento das sessões públicas que tenham assistência de no mínima cinco pessoas, em templos umbandistas que congregam as normas repassadas no decorrer de 1.908 à 1.975, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas o anunciador da Umbanda no Plano Astral.

O porquê do Hino a Umbanda?: Muitos conhecem, cantam, ou já ouviram o Hino da Umbanda, uma canção que fala da paz e de amor, que faz com que nosso corpo se arrepie de emoção. Mas infelizmente, sua origem é desconhecida por grande parte dos umbandistas. Sendo assim, vamos aprender um pouquinho mais falando nesse mês sobre o surgimento desta obra prima.

O Hino da Umbanda foi composto na década de 60, a cerca de quase 50 anos, por um cego que em busca de sua cura foi procurar ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a sua cura por ser a sua cegueira cármica, ficou apaixonado pela religião e escreveu uma canção para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Apresentou a composição ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-la como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, foi oficializado para todo Brasil.

É importante saber que não se deve repetir a última estrofe do hino, que em sinal de amor e respeito pela religião coloca-se a mão no peito e que, como qualquer hino, não se deve bater palmas ao final da sua execução, as palmas acontecem quando saudamos a Umbanda.

Em 1.967, tornou-se obrigatório a sua execução em qualquer Templo de Umbanda do Brasil, mas ninguém levava muito a sério essa obrigatoriedade. A sua execução poderá ser na abertura ou encerramento das sessões, o que não pode é deixar de executá-lo! Também em qualquer ato cívico, onde a Umbanda é o foco, se torna obrigatório a sua execução.

Neste site a FEB, fez questão de postá-lo em vídeo, basta você abrir o Link “vídeo” que lá você irá encontrá-lo cantado e com orquestração feita especialmente para esse fim. Se você ainda não sabe a sua letra, é só fazer isso e executar na casa de cultos que dirige...

Perdão em dizer que você ainda não sabe!... Pois se você é umbandista e dirige uma casa de cultos com esse ritual, com certeza, você o conhece!... Se for o contrário, devemos questionar o ritual implantado na casa de cultos que dirige... O que você deve é implantá-lo na casa de cultos o mais rápido que for possível.

Desculpe se ofendo! Mas é uma realidade o que se vê... Ainda existem terreiros umbandistas que não sabia nem da sua existência... Precisamos aprender!!! Pense nisso...

Por que o Pai nosso umbandista? Porque o original é lindo, mas esse... É inquestionável... Essa oração que Cristo nos ensinou é a mais executada no mundo todo e em vários idiomas, mas rezada, lida, cantada. Não importa a forma, o importante é que nos foi repassado pelo nosso irmão Jesus Cristo. Que me perdoa os conservadores, mas veja essa letra como é muito gostosa de rezar. Cristo nos ensinou, mas não custa fazer algumas modificações de nosso interesse. Veja como ficou: “Pai nosso que estais nos céus, nos mares, nas matas e em todos os mundos habitados”. Santificado seja o teu nome, pelos teus filhos, pela natureza, pelas águas, pela luz e pelo ar que respiramos. Que o teu reino, o reino do bem, do amor, da fraternidade, nos uma a todos e a tudo que criastes, em torno da Sagrada Cruz, nos pés do Divino Salvador e Redentor. “Que tua vontade nos conduza sempre para o culto do amor e da caridade”. “Daí-nos hoje e sempre a vontade firme para sermos virtuosos e úteis aos nossos semelhantes. “Dêem-nos o pão do corpo, os frutos das matas e as águas das fontes para o nosso sustento material e espiritual”. Perdoai se merecemos, as nossas faltas e daí o sublime sentimento do perdão para quem nos ofenderam. Não nos deixe sucumbir ante a luta, desabores, ingratidão, tentação dos maus espíritos e ilusões da matéria”. “Enviai Pai, um raio da tua divina complacência, luz e misericórdia para os teus filhos pecadores que aqui labutam pelo bem da humanidade”.

“Assim Seja”
“Salve a Umbanda”!!!

Obs.: Esta oração também está neste site no Link “vídeo”, você poderá copiar e implantar, aprendendo assim, com mais ênfase e emoção que todas as orações necessitam de serem rezadas. Só estamos posicionando aqui em “comunicados” por força de essas duas matérias serem de real importância para quem dirige uma casa de cultos com este ritual. A Umbanda do Brasil.

Você que está lendo esse comunicado e não dirige uma casa de cultos, somente faz freqüência como espectador e consulente das entidades. Você poderá copiar e levar para o dirigente da casa de cultos que freqüenta e dizer que a partir de agora, essas são normas de abertura e encerramentos de uma sessão em templos umbandista que tem amor pelo que faz.

Agora, se você freqüenta alguma casa de cultos com o Ritual de Umbanda e a casa não tem este hábito, você tem todo o direito de solicitar os conhecimentos sobre a matéria e se não houver respostas a sua solicitação, vou dar um conselho: mude de casa de cultos!... Pois os conhecimentos ali ainda não foram alcançados pelo principal dirigente. Fique sabendo que não é só colocar o “Guia na cabeça” e dar consultas que é dirigir uma casa com o Ritual de Umbanda... É preciso de conhecimentos do que faz! Você já viu um padre celebrar uma missa sem conhecer o que está fazendo? Já viu? Viu mesmo!!! Sabem por quê ainda não viu? É sabido por todos que para subir ao altar e celebrar uma missa o padre tem que ser ordenado para esta finalidade... E não se faz isso sem conhecimentos da matéria, é preciso aprender para dirigir!

Pense nisso.

Atenciosamente,

Cariacica,ES/ 28 de junho de 2011

Neusa Maria Herbst Levindo
Diretora – Presidente



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